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Café Teológico IPF - VOCARE - todos têm um chamado

VOCARE 2017
VOCARE 
Todos têm um chamado


"Ainda paira sobre os evangélicos brasileiros a falsa percepção de que a obra de Deus e a expansão do Reino de Deus é um dever apenas dos missionários, evangelista e pastores. Ainda temos grandes dificuldades de entender que todos nós somos chamados a sermos cristãos missionários.
Como bem disse o pastor C.H. Spurgeon, “todo cristão ou é um missionário ou é um impostor”. Ser cristão e não encarnar a missão dada por Jesus não faz sentido. Não podemos ser embaixadores do reino celeste e não falarmos das maravilhas desse reino. Não dá para provar da graça e do amor que emana da cruz e não compartilhar.
Todos nós cristãos somos chamados por Jesus a sermos missionários. Uns com habilidades para falar e pregar, outros para ensinar, outros para evangelizar, outros para discipular, outros para visitar e/ou acolher, outros para cantar e tocar algum instrumento. O que deve estar claro para nós é a missão do “ide pregai o evangelho” não é opcional para o cristão, é uma ordem dada por Jesus. Ele mesmo disse “assim como Pai me enviou, eu também vos envio”. Jesus nos enviou ao mundo para proclamarmos e vivermos testemunhando o poder do evangelho.
Todos nós somos chamados. Todos nós somos vocacionados a colocar nossos dons a serviço do reino de Deus.  A nossa concepção de campo missionário na maioria das vezes é o campo distante, é a tribo indígena não alcançada, é uma etnia africana, um povo que não é civilizado; assim sendo, a projeção de campo é um local distante.
Com essa visão muitas vezes esquecemo-nos de pensar e ver a nossa realidade, e as cidades com suas carências são deixadas de lado em detrimento das necessidades do campo longínquo.
Nas palavras de Jesus, o campo é o mundo, tanto onde estamos (o campo local) quanto os povos não alcançados (o campo distante). O cristão missional, que encarna a missão de Jesus como estilo de vida, vive olhando, orando e trabalhando em prol das obras missionárias ao redor do mundo, mas contempla e investe em seu contexto local para que o maior número de pessoas sejam alcançadas pela mensagem do evangelho. Todos nós somos chamados.
Todos nós somos vocacionados a nos engajarmos no que Deus está fazendo no mundo. Todos nós temos que responder positivamente ao Senhor e ao chamado de ser luz e sal para as nações. Todos nós precisamos estar engajados na obra missionária, seja aqui ou acolá, seja no bairro ou na cidade, e/ou no outro continente.
Jesus disse que “a sua comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4:34).  A vontade de Deus é que Seu Reino avance e que mais pessoas saibam que Jesus é o Senhor para a Glória do Pai. A mensagem do evangelho precisa ser anunciada e não podemos esperar que os missionários, evangelistas e pastores sejam os únicos a transmitirem essa mensagem. Todos nós temos a responsabilidade de compartilharmos o que Deus fez por nós e em nós.
O pastor e missionário Oswaldo Smith, conhecido como “Sr. Missões”, dizia que “todos somos chamados: uns para o outro lado do mundo, uns para o outro lado da rua”. A vida desse homem é uma inspiração. Ele viveu missões, por isso tem credibilidade a nos exortar a lembrarmos de que todos nós temos um chamado. Alguns para perto outros para longe. Alguns aqui outros acolá. Mas todos com o desejo de fazer o nome e ministério de Jesus conhecido por toda a terra.
Smith ainda dizia que “nenhuma visão que não seja o mundo é a visão de Deus”. Todos são chamados a servir a Deus e ao mundo. O mundo é o campo e nós precisamos intervir com nossos dons e talentos para que o mundo conheça a Jesus. Deus quer usar a nossa vocação, nossa vida, nossos recursos, nossa formação para colocar ordem no caos da humanidade.
Somos chamados a sermos embaixadores do reino de Deus e a nossa missão é a reconciliação. Nossa missão é pregar a mensagem de reconciliação. Que os nossos olhos estejam no mundo, seja para o outro lado da rua ou o outro lado do mundo. Saiamos de nossa zona de conforto e saímos para o mundo que carece da mensagem do evangelho."


"Eu não tava muito na pilha de ir pro Vocare, essa é que é a real. Ainda mais depois que dei uma olhada no site e vi que o início da programação era seis da manhã. Seis da manhã, cara! Acordar cinco e tal em pleno feriadão? Aí é tenso, né. E outra: a última atividade do dia rolava até duas da madruga. Como assim, mano? Quatro horas pra dormir, é isso mesmo? Na boa, zero disposição pra isso. Se ainda fosse uma parada mais agitada, sei lá, a gente acaba empolgando e beleza, mas eu já fui num monte desses lances que a igreja faz pra jovem, e tipo… é legal e tudo, mas é quase sempre a mesma coisa, saca? (...)
Durante a tarde, ali dentro, rolou louvor e oração e os primeiros que foram convidados pra falar para os participantes. Vou confessar que muitas vezes me dá preguiça quando é a hora de ouvir alguém falando, mas o formato que deram pra apresentação aqui foi muito tranquilo, cada um falou uns vinte minutos, se tanto. Acabou que no final eu queria era ter ouvido mais, porque os oradores lá falaram coisas muito práticas, saca? Muito pé no chão mesmo. A menina lá do Bliive (dá uma olhada no site), Lorrana Scarpioni, falou uma coisa que bateu forte em mim: “Deus me ama como eu sou e não como eu deveria ser.” O cara que veio em seguida, Rafael Diedrich, falou outra parada que casou com essa aí: “que ideia louca você deixou de colocar em prática porque achou que era só uma ideia louca?” Fiquei até meio tonto, na boa. Totalmente eu isso aí. Eu que já tava completamente rendido, disse pra Deus: “tá bom, Deus. Fala comigo que eu tô pronto pra ouvir.” Parece piada, mas o momento seguinte da programação era exatamente isso: ouvir de Deus. Em silêncio.
Veio a noite, aquele jantar pra dar uma reforçada e depois o auditório de novo. Agora eu já tava até ansioso pra ouvir outras pessoas falando, curti muito o esquema de palestras curtas porque além de irem direto ao ponto, os palestrantes ficam super disponíveis depois pra falar com todo mundo, tirar dúvida e tal. É essa proximidade com quem sabe do que tá falando que faz toda a diferença.
Mano, e hoje foi só primeiro dia, cara. E eu já tou achando que a tal estrada de oito horas que a gente venceu tá muito longe das estradas que eu ainda vou percorrer graças à isto aqui.
Ainda bem."


"Individualismo, fé em si, ceticismo, hedonismo, materialismo, falta de esperança, rebeldia, agnosticismo, falsa liberdade e relativismo fazem cristãos abraçarem mais as lutas sociais e o próprio contentamento do que o evangelho genuíno. Pipe ainda ressalta que esse comportamento é prejudicial à fé cristã. 'Pessoas cansadas da instituição resolvem viver um cristianismo isolado. Como consequência, o número de desigrejados tem aumentado significativamente no Brasil'."


Textos extraídos do site da ULTIMATO JOVEM.

Esta aula em PDF.

Presbítero TERUSHI KAWANO
Presbítero LAILTON VIEIRA XAVIER

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